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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Um dia vou querer lembrar-me disto

Hoje o dia correu mal à minha criança. 
Ora os 2 amigos das brincadeiras não o deixaram ser o Mate (dos Cars) porque um deles queria mas só quis depois do B dizer. A criança sugere outra brincadeira, o Homem Aranha, mas não o deixam ser dizendo-lhe que ele tinha que ser o mau. Ele diz que  faz de mau se, a seguir, puder ser o Homem Aranha, os miúdos lá lhe dizem que não, que ele tem que ser sempre o mau.

Pois e o que faz ele?
Sugere uma outra brincadeira: "escondidinhas".
E o que fazem eles?
- Pois sim, está bem mas és tu a contar.

Ora a minha criança disse que sim. Contou. Deixou-os esconderem-se e depois... foi brincar com uma outra menina e disse-lhe "enganei-os!"

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Um dia vou querer lembrar-me

(Conversa entre pai e filho)

R: Já tens namorada?
B: Sim. Duas!
R: Duas? Mas só devias namorar com 1 menina de cada vez...
B (indignado): E se uma delas morrer???

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Depois vem ele e faz-me ver a sorte que já tenho


O B. não anda num carro sem a cadeira (chamem-me paranóica, maluca, mãe-galinha ou o diabo a 4 mas não anda). Andámos num carro que só tinha um cinto de segurança - em condições -  no banco traseiro e é óbvio que ficou para a cadeirinha dele. Se não tivesse não íamos (pois, eu sou paranóica, já sei).
Ele viu-me sem cinto e perguntou porque não podia ir sem cinto: eu expliquei-lhe outra vez que o cinto nos protege porque em caso de acidente não temos força para nos segurar e podemos andar aos "tombos", irmos contra os vidros e aleijar-mo-nos muito.
Vai na volta ele coloca o braço à minha frente e eu pergunto-lhe o que ele está a fazer. Diz-me: "é para te segurar". Explico-lhe que, caso aconteça nem eu teria força para o segurar a ele nem ele para me segurar a mim. Explico-lhe que nem o papá nos conseguiria segurar.
Ele olha para mim e desata a chorar. Porquê? Diz que ficou com medo que me acontecesse alguma coisa, que tivéssemos um acidente enquanto eu ia sem cinto e fez-me prometer que não iríamos ter. Agarrou a minha mão e segurou-a com toda a sua força enquanto fizemos 40km ele não a largou e apertava-a com mais força sempre que o carro travava, passava por uma lomba ou fazia uma curva.
Disse-me: "Eu protejo-te mamã".



segunda-feira, 28 de abril de 2014

Em poupar é que está o ganho - Poupar com Envelopes


Um dos primeiros passos para a poupança que tomámos foi chegar à conclusão que queríamos poupar mais mas não saber por onde começar (e até ter a ideia que seria impossível), no entanto, decidimos tentar.
Começámos por apontar as nossas despesas mensais, depois foram acrescentadas aquelas coisas que poderiam ocorrer (como portagens, livros, reparações, etc) e assim ficou pronto um esboço do que seria o nosso plano orçamental. A dita lista foi feita em Excel porque dá imenso jeito poder acrescentar, retirar, somar, subtrair e outras coisas que tal na lista em si (não é estática e molda-se consoante a nossa vontade e as mudanças na nossa vida).  Após termos ganho a consciência para onde o dinheiro ia, quanto gastamos mensalmente (em média) começámos a procurar a melhor forma de fazer uma poupança mais acentuada (para além do PPR não fazíamos poupanças quase nenhumas) e entretanto testámos alguns métodos de poupança.

Foi nas pesquisas por métodos de poupança que descobri o método do envelope que é tão simples que até mete dó ... mas foi o que melhor resultou connosco.
Originalmente o método do envelope consiste em subdividir o ordenado por envelopes que estão divididos em categorias (tal como alimentação, renda, poupanças etc). O ideal será também subdividir a "poupança" em várias categorias como p.ex: férias, poupança para futuro, etc.
A ideia é só usar o dinheiro de cada envelope para a categoria para a qual foi destinado e "sofrer as consequências" da má gestão caso ele acabe antes do tempo, ou seja, não usar o dinheiro dos outros envelopes para "cobrir" a falha na gestão e assim aprender a gerir bem o dinheiro.

Cá por casa alteramos um pouco a forma deste sistema: Como usámos as transferências bancárias para as contas fixas (renda, luz, etc) e também não gostámos de andar com dinheiro atrás de nós para as compras* fizemos as contas para o que gastámos mensalmente (daí ser tão importante fazer lista dos gastos), deixámos na conta o que vai ser necessário naquele mês mas levantámos o restante e dividimos por envelopes consoante o que pretendemos poupar e para o quê.

Neste momento tenho 5 envelopes com poupanças para diferentes destinos: quase todos têm um determinado valor ou data como fim, uns com prazo mais próximo e outros com prazos mais distantes, todos têm um limite mínimo de poupança por mês - modesto - para garantir que todos os meses são acrescentadas quantias. Quando sobra dinheiro do que "deveria" ter sido gasto é dividido pelos envelopes ou colocado naquele cujo valor a atingir é mais elevado. Uma das poupanças é para "emergências".



Estamos a testar este sistema desde Janeiro e temos conseguido poupar mais do que alguma vez conseguimos. Este mês acrescentamos mais um envelope: "Escola do B" (onde iremos colocar 20€ mensalmente) para que quando chegue a hora de entrar na primária tenhamos todo o dinheiro necessário disponível para livros e material escolar.

Para o futuro dele (quando for adulto e/ou para a universidade) estamos a pensar colocar o dinheiro que tem no mealheiro a render mas temos que pesquisar bem o mercado, os bancos, as taxas de juro, se compensa abrir conta ou deixar o dinheiro a render durante X anos e outras coisas que tais...(se alguém tiver dicas serão muito bem-vindas)


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* convém sabermos que tipo de pessoas somos: gastamos mais com cartão porque não vemos o dinheiro, ou o tipo de pessoa a quem o dinheiro físico desaparece e tem mais cuidado quando usa o cartão? Eu sou o segundo tipo de pessoa: para mim é mais fácil poupar quando tenho que usar cartão e penso bem mais no que gasto quando tenho que "sacar" do cartão do que quando gasto dinheiro físico - até porque ter dinheiro físico comigo faz com que gaste pouco mas mais vezes, o que faz com que gaste mais.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A Biblioteca

Desde há algum tempo que queria apresentar a Biblioteca Municipal ao B. mas, como na escolinha lhe permitiam escolher um livro para trazer para casa, eu fui adiando essa visita.
Não sei bem porquê mas este ano essa actividade ficou esquecida pela escola e, apesar de ter os seus livros (que ele adora), há imensos livros e histórias que lhe quero apresentar mas comprá-los a todos não está ao meu alcance de momento.
Agora, um pouco à boleia das actividades do advento fomos à biblioteca.


Apesar de lhe ter dado livros desde cedo (ele ainda nem tinha nascido e eu já tinha alguns bem guardados à sua espera), acho que ele ficou extremamente deslumbrado por todas as possibilidades (e opções) que ali encontrou - teve uma reacção muito idêntica aquela que tem quando visitamos a ToyRus ou outros locais do género. E quando lhe expliquei que também podia escolher alguns e levar para casa - delirou!!

Um bem-haja a todos os funcionários que tornam tão calorosa a 1ª experiência das crianças, seja em que contexto for: A Srª Margarida é a senhora da recepção da Biblioteca Municipal onde fomos, que o acolheu muito bem, que lhe deu a 1ª visita por detrás de um balcão, lhe mostrou como se registavam os livros, lhe deu uma ficha de inscrição para ele ter um cartão da biblioteca e, no fim, ainda lhe deu um beijinho. Tratou-o tão bem que acredito que ele tenha todo o prazer em lá voltar, ele e todas as crianças que por lá passam - é impossível não ficarmos contagiados com tanta amabilidade.