terça-feira, 31 de dezembro de 2013

"Ano novo no pacífico sul"

"Ano novo no paquífico sul" foi o que o B hoje leu no rodapé da TV.

Já há alguns meses para cá tem vindo a ler uma palavra ou outra mas esta foi a primeira frase que leu sozinho. O B. tem 4 anos e eu estou com um misto entre incredibilidade, estupefacção e medo.
Digam-me que há por aí muita criança com 4 anos a fazer isto, sim? Para me passar o choque, sim?

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

the new year is welcome

Querido 2014 espero que mandes embora o 2013 muito rapidamente assim como tudo aquilo que ele envolveu e representa para mim.
Este ano não foi dos melhores da minha vida e, para não me gabar da boa sorte de se avizinhar um novo, tive 3 noticias más para acabar em "beleza" este ano:
1- tive um cancelamento dum trabalho para o qual já estaria contratada;
2- tinha acesso a um certificado mas como não o pude pedir a tempo, porque demoraram mais de 2 meses a entregar isto,  perdi o direito ao mesmo e tenho que repetir todo o processo e pagá-lo;
3- acabei de perder um tio nesta quadra e nem sei bem como lidar com isso e acho que só hoje é que está a cair a ficha e estou realmente a compreender o que aconteceu.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

As renas

imagem


Esta noite passada o meu filho acha que ouviu as renas.
Num momento de uma linda ternura, encanto e expectativa enquanto nós, os pais, nos encontrávamos num colchão no chão do quarto dele, começou a chover. Por um qualquer motivo essa chuva parecia a musiquinha típica que se ouve sempre que as renas se aproximam. Nós entramos no jogo e dissemos que tínhamos que fazer pouco barulho para ver se o Pai Natal não se ia embora (cá em casa o Pai Natal só vem se os meninos estiverem a dormir e foge assim que sente a sua presença). Entretanto começamos a falar e o meu filho sussuranos baixinho com um dedinho à frente da boquinha: "Shhhhh, senão o Pai Natal vai-se embora".

E eu e o pai ficamos a olhar com cara de parvos um para o outro, com um sorriso estampado de orelha-a-orelha porque nos apercebemos do fascínio, de como era, de como ele estava excitado - silencioso, à escuta, atento... até que adormeceu.

Feliz Natal para todos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Coisas da vida

Ainda estou para perceber como é que o meu homem me convenceu a isto: um jantar no dia 24 com 10 pessoas; outro jantar no dia 28 com 15 pessoas.

O "segundo jantar" passou de estilo "self service" para jantar sentado (com pratos de plástico) com comida de take away; passou desta concepção para pratos de plástico e "homemade cuisine"; e agora, acabou de ganhar estatuto de jantar com pratos "a sério" e jantarzinho preparado por nós - incluindo entradas, jantar, sobremesa, ... - Coisa mai linda!
Resta-me a esperança das promessas do querido esposo e amigo de "a louça fica por nossa conta, não te preocupes". É que, cá em casa, não há maquina de lavar louça!!!

Ps: Já vos falei da minha inteligência rara, não já? Há uns aninhos atrás, o meu sogro, que conserta electrodomésticos, tinha uma oportunidade para nós - uma máquina de lavar louça que tinha acabado a garantia à poucos dias (literalmente!) e cujos donos preferiam comprar uma nova a pagar o arranjo (que era bastante acessível) dando a dita máquina ao meu sogro para ele a despachar... Ora, na altura, disse eu na minha santa ignorância que nós os 2 dávamos bem conta da louça e que não precisávamos de máquina nenhuma. Tendo em conta que na casa onde estávamos o espaço era limitado, o esposo (com uma inteligência tão rara como a minha) anuiu à minha decisão parva. Desde então, já nos arrependemos várias vezes de tão inteligente decisão e, escusado será dizer que nunca mais surgiu em vista tão bom negócio.
É que, para comprar nova, achamos que o dinheiro fica mais bem empregue noutras coisas às quais damos mais uso - continuo a achar que é um bem supérfluo para nós - mas que era bem-vindo nestas alturas, lá isso era. "Raispartam" as minhas ideias pseudo-brilhantes.

Rendas e afins

Hoje a ver um dos programas da manhã ouvi um caso onde um senhor vivia num carro porque a Seg. Social tinha deixado de pagar o seu quarto. Este senhor precisava de fazer o pedido para receber esse apoio mas não tinha a quantia (cerca de) 50€ para pedir uns papeis que lhe faltavam... parece que neste país, até para ser um pobre com direitos é preciso ter-se dinheiro.

Para além disto já ser revoltante, revolta-me mais uma outra questão: Existia um quarto disponível (caso a Seg. Social pagasse) pela módica quantia de 250€. A sério? 250€ por um quarto?!
Não acho normal. Desculpem mas não acho normal. Num país onde a grande maioria recebe uma "miséria" pedirem 250€ por UM QUARTO é um exagero. Aliás, a meu ver, é precisamente o exagero do preço das rendas que leva a que a maioria dos portugueses optem por comprar casa e não arrendar - comprar fica mais barato sendo que, no final, a casa é "nossa".

Eu tenho vindo a conseguir evitar esse encargo, tenho tido a sorte de conseguir boas casas para arrendar (não são palácios, nem casas novas a estrear) mas são casas com boas condições, arrendadas com valores justos. Já vivi numa casa onde pagava precisamente 250€ por um T3 e agora dou pouco mais e estou numa moradia isolada. Se não tivesse conseguido este tipo de valores jamais arrendaria. Jamais. Porque me compensaria muito mais comprar, porque os gastos da mensalidade mais os impostos não chegariam aos valores que são propostos como renda na grande maioria dos imóveis disponíveis nos mercados. Como querem liberalizar e dinamizar o mercado de arrendamento quando compensa muito mais comprar? O apartamento que era "vizinho" do meu, exactamente igual estava a ser arrendado por 350€, por uma imobiliária; vejo casas como as que estou , na minha zona, com rendas entre os 400€ -500€, algumas com piores condições ou muito mais pequenas que a "minha"... não acho normal, nem acho sustentável. Conheço pessoas que querem que os inquilinos lhes paguem a mensalidade que devem ao banco da casa que arrendam (onde no próprio empréstimo está o carro novo que compraram na altura, a mobília que depois foi retirada e outras coisas) e ainda lhes mantenham a casa que habitam...desculpem mas isso não é um mercado, é exploração.
Caramba, eu tenho famíliares a viver nos arredores de PARIS a pagar 500€ por uma casa...-.- e ganham bem mais que os comuns portugueses. Mas mesmo em países como a Suiça onde a comparação directa mostra casas bem mais caras que Portugal , em comparação com o ordenado mínimo de lá, são bem em conta e facilmente sustentáveis.

E falo de casas normais, não de casas luxuosas ou extremamente grandes...

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Pessoas com demasiados clientes...

...ou com falta de profissionalismo ou falta de vontade de trabalhar ou, ou, ou...

Eu não sou uma cliente extremamente consumista ou frequentadora constante de qualquer estabelecimento, no entanto, sou "fiel". Isto é, se estou satisfeita com um produto, se estou satisfeita com o local, se acho que compensa...tendo a voltar sempre ao mesmo. Isto significa que alguém que me atenda bem tem cliente garantida para muitos e muitos anos. Mas há uma contrapartida depois de perder a confiança não volto mais. Claro que todos temos dias maus e todos somos humanos mas quando são situações muito flagrantes ou circunstâncias que se acumulam... perdem a cliente.

Por norma, dou sempre 3 hipóteses às pessoas no geral, sejam relações pessoais ou mais profissionais mas há coisas com as quais eu lido mal - seja a má educação,  falta de profissionalismo ou a falsidade.

Desta vez, foi a falta de profissionalismo. A falta de profissionalismo repetido.
Há cerca de 1 mês atrás fiz uma encomenda  ao "meu" fotógrafo. Disse que ficava pronto numa semana e que me telefonava quando estivesse pronto. Na semana passada, após 3 semanas de silêncio, fui lá - já não se lembrava da encomenda, não se lembrava de mim (?) - vou lá há 3 anos - nem sabia onde tinha metido as fotos, não encontrava o papel com o pedido da encomenda.  Depois de se ter lembrado, de ter feito outra vez a encomenda como se estivesse lá pela primeira vez, disse que ficava pronto até ao natal - mas eu precisava disso esta semana. Garantiu-me estar pronto até hoje. Hoje fui lá, não se lembrava da encomenda (outra vez), no entanto, a dita estava de facto pronta MAS perdeu os originais!

Mais uma vez apontou o meu número e disse que quando aparecessem me telefonava...(coisa que duvido muito porque ele já perdeu 2 vezes o pedido da encomenda com o meu número).

Ps: Teve a decência de imprimir uma cópia dos originais (para eu ficar com tudo duplicado - que era o objectivo inicial) mas não é a mesma coisa. Nem a qualidade é a mesma.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mais do mesmo...




Como já disse no post anterior, não gosto de deixar os presentes para a última hora: não gosto das confusões, não gosto de multidões, não gosto dos empurrões, de shoppings superlotados. Resumindo, não gosto de ir às compras em dezembro e, quanto mais próximo do dia de natal, mais difícil é convencer-me a aproximar-me desses locais.

Há é um pequeno "senão" é que não há legumes, hortícolas e frutas que se aguentem eternamente e não há despensa que não esvazie. Por isso, lá vou eu enfiar-me num hipermercado, aproveitar o facto de estar desempregada e ir às compras numa hora improvável para qualquer pessoa que trabalhe. E já que lá estou, vou ver se encho a despensa para o natal a ver se não tenho que lá voltar antes do dia 27 (o ideal seria mesmo não voltar às compras este ano)


domingo, 15 de dezembro de 2013

NO shopping dezembro

Raros são os anos em que tenho presentes por comprar por esta altura... e dou graças a todos os santinhos pela presença de espírito ao tomar essa decisão. Principalmente em dias como o de hoje, em que passei ao lado dum shopping e tenho a certeza que estavam tantos (ou mais) carros estacionados no exterior do que aqueles que cabem dentro do dito.

Desculpem-me senhores comerciantes mas não é comigo que ganham dinheiro neste mês.

Já agora, indo de encontro ao texto publicado pela Suricate, eu este mês até sou capaz de ter gasto mais que nos outros principalmente porque a minha inteligência rara decidiu pagar 2 seguros, na totalidade, este mês (um erro daqueles que não pretendo voltar a cometer).


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A Biblioteca

Desde há algum tempo que queria apresentar a Biblioteca Municipal ao B. mas, como na escolinha lhe permitiam escolher um livro para trazer para casa, eu fui adiando essa visita.
Não sei bem porquê mas este ano essa actividade ficou esquecida pela escola e, apesar de ter os seus livros (que ele adora), há imensos livros e histórias que lhe quero apresentar mas comprá-los a todos não está ao meu alcance de momento.
Agora, um pouco à boleia das actividades do advento fomos à biblioteca.


Apesar de lhe ter dado livros desde cedo (ele ainda nem tinha nascido e eu já tinha alguns bem guardados à sua espera), acho que ele ficou extremamente deslumbrado por todas as possibilidades (e opções) que ali encontrou - teve uma reacção muito idêntica aquela que tem quando visitamos a ToyRus ou outros locais do género. E quando lhe expliquei que também podia escolher alguns e levar para casa - delirou!!

Um bem-haja a todos os funcionários que tornam tão calorosa a 1ª experiência das crianças, seja em que contexto for: A Srª Margarida é a senhora da recepção da Biblioteca Municipal onde fomos, que o acolheu muito bem, que lhe deu a 1ª visita por detrás de um balcão, lhe mostrou como se registavam os livros, lhe deu uma ficha de inscrição para ele ter um cartão da biblioteca e, no fim, ainda lhe deu um beijinho. Tratou-o tão bem que acredito que ele tenha todo o prazer em lá voltar, ele e todas as crianças que por lá passam - é impossível não ficarmos contagiados com tanta amabilidade.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Imprevistos e surpresas

Há cerca de 1 semana atrás tive a pior entrevista de trabalho da minha vida. Já tive várias, nas quais me consigo apresentar, nas quais consigo falar normalmente, nas quais sinto que estou a dar o meu melhor. Mas, na da semana passada, senti-me um peixe fora-de-água, senti-me como se fosse aquela minha primeira entrevista de trabalho como quando tinha 15 anos e queria desesperadamente um trabalho. Pior. Tive uma branca completa. Quando me pediram para me apresentar tive imensa dificuldade em conseguir articular um discurso e apresentar a pessoa que sou, a profissional que pretendo ser. Pior. Quando me perguntaram a profissão do meu marido eu simplesmente esqueci o que ele faz, via na minha mente o que queria dizer mas as palavras não saíam. Bloqueava a meio do discurso, sentia-me a gaguejar. Estava tão nervosa como não me lembro de ter estado.

Ora, eu fiquei muito frustrada comigo mesma. Porque já tenho algum traquejo nas entrevistas de trabalho e deveria saber comportar-me, porque já tenho experiência em falar para muitas pessoas - o facto de falar para uma não deveria ser problema, porque não tenho (habitualmente) dificuldade em estabelecer contacto e a ter um discurso coerente. Estava de tal forma nervosa, por querer tanto aquele trabalho, que me espalhei de todas as formas possíveis e imaginárias e fiquei a acreditar que tinha mandado uma boa hipótese de trabalho pela janela fora - por incompetência (e já para não falar nas coisas que pensei sobre mim mesma e que não foram nada positivas).

Hoje recebi um telefonema do dito local - passei para a segunda fase do processo de selecção (supostamente só passariam 3 pessoas). Tenho mais uma entrevista marcada.

Ps: fico na duvida, será que a minha percepção sobre a situação é distorcida ou será que todas as pessoas que lá estavam presentes e não passaram conseguiram sair-se pior que eu?

Calendário do Advento

Após alguns anos de convivência, as nossas tradições de natal começam a solidificar-se e começámos também a criar algumas só nossas.
Das "minhas" tradições houve algumas que foram logo muito bem acolhidas pelo R., uma delas foi o Calendário do Advento (eu tenho a sensação que foi por envolver chocolates...) mas, como estava a dizer, cá por casa o calendário é peça quase tão essencial como a árvore de natal e o presépio. 
Ora, desde que a nossa família teve mais um membro e este começou a ser elegível para comer chocolates, bolachas e biscoitos, que se partilha com ele esse "countdown" natalício. 
Este ano o R. comprou um calendário mas, como não entende alemão, comprou doces para adultos - alguns com álcool, outros com recheios de frutos e afins. 
Todos os dias o B. abria a portinha, víamos de que era feito e eram raros os que ele podia comer (e não gostava de nenhum)... estava a ser um fiasco.

Foi então que comecei a pensar na questão mais a fundo - é um pouco contra-produtivo dar-lhe um doce todos os dias. Logo eu que, durante todo o ano evito dar-lhe chocolates, sumos e derivados vou empanturrá-lo de doces todos os dias, precisamente, até ao dia onde temos um dos maiores festins do ano?! Logo eu que quero dar-lhe uma alimentação saudável? (cheira-me que o ano passado foi o primeiro ano dele nisto e que este seja o último).

Mas não vou acabar com o Calendário do Advento! Isso era quase como meter a árvore ao lixo e desalojar o menino Jesus. 
Mas encontrei uma alternativa. Daquelas saudáveis em vários sentidos - da física à psicológica.

Começou por um vaguear pela Internet e depois, numa tarde, entre cartolinas, papel branco, uma tela inutilizada, imagens natalícias, alguma imaginação e dedicação montei um Calendário do Advento, com base em "envelopes" numerados onde cada um corresponde a uma actividade diária.
E tem sido das melhores experiências até hoje. Não só não tem chocolates (para isso tem o outro e já ninguém lhe dá grande importância) como as actividades que temos feito em conjunto têm sido uma bela forma de interagir, de nos obrigar a sair da rotina e aproveitar verdadeiramente o melhor dos momentos em família. São pequenas coisas, que raramente implicam algum custo mas que nos fortalecem o espírito e a relação. Algumas coisas até já faziam parte do nosso dia-a-dia, outras até estavam planeadas há muito mas vinham sendo adiadas. 
Só o facto de estarem escritas, de lhe dizer o que vamos fazer "hoje" deixa-o em êxtase e muito mas mesmo, muito animado e, por outro lado, obriga-nos também a assumir essa responsabilidade e a não adiar mais esta ou aquela actividade.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Opinião

Na minha época rebelde (quando andava com as hormonas aos saltos) dava a minha opinião - quando ma pediam - sem pudores e sem papas na língua, independentemente de quem estivesse por perto, sem indirectas, sem problemas alguns - levavam com a minha opinião num género de "doa a quem doer" (há coisas que felizmente se aprendem com os anos).
Continuo apologista da verdade e, se não gosto, não consigo dizer o contrário ou fingir mas a forma como o faço, mudou.

Posto isto, seria normal que as pessoas que me rodeiam e me são próximas saberem que, se me vão perguntar algo, eu lhes vou dizer o que realmente acho.
Mas há uma pessoa em questão à qual tenho sempre que perguntar: "mas queres mesmo saber o que eu penso/acho...?"  Por norma, esta pessoa não quer, ou melhor, só quer se for para dizer bem. E isto irrita-me. Porque conhecendo-me bem já devia saber que lhe vou dizer mesmo o que acho.

Hoje esta pessoa entalou-me entre a espada e a parede , ou neste caso, entre o provador e a vendedora para me fazer a pergunta "o que achas?".  Esta  não será a melhor forma de obter uma opinião sincera (agora que penso nisso, se calhar ela não queria mesmo uma opinião sincera).
Ambas sabemos que não gostas de opiniões contrárias, ambas sabemos que opiniões contrárias perante terceiros ainda são piores e ambas sabemos que eu não quero dar a minha opinião sobre esse mini-vestido (apropriado apenas para meninas muito jovens, na flor da idade, com umas pernas invejáveis e sem quaisquer pudores) perante a senhora simpática, que não tem culpa daquilo que eu acho e a quem eu não quero desrespeitar.
Por isso, levas um sorriso amarelo... e um "mãe, tu sabes que temos estilos diferentes mas se gostas ...."

E ficou chateada comigo.Porquê? Porque eu não gostei.

(Se levam alguém com vocês para "ajudar a escolher roupa" não querem uma opinião honesta? Ou preferem que a pessoa vos diga que está tudo maravilhosos mesmo não estando? Juro que não a entendo mas se calhar o problema é meu.)

domingo, 8 de dezembro de 2013

Desaparecida

Desapareceu no dia 6 de Dezembro por volta das 16h, no Porto. 
"Foi vista pela última vez no Porto, junto ao Palácio de Cristal, tendo vestido um casaco polar azul, calças e sabrinas azuis. Pedia a todos que divulgassem esta informação para tentarmos achar o paradeiro dela. Ela saiu de casa sem documentação, sem telemóvel, sem dinheiro, sem óculos e deixou a porta trancada e a chave no correio. Pensamos que o objectivo dela era mesmo não voltar, mas não podemos perder a esperança de a encontrar (com ou sem vida). Eu, o meu pai e restante família e amigos estamos desesperados e não sabemos mais por onde procurar e a quem recorrer. Foi criada uma página de facebook que pedia pf que partilhassem com os vossos contactos.

É uma dor imensa não sabermos onde está uma das pessoas mais importantes da nossa vida. Não consigo dormir, não consigo parar de chorar e não sei onde vou arranjar forças para aguentar. Agradeço desde já a vossa partilha e ajuda neste momento tão complicado."

Apesar deste blog não ser muito conhecido e ser muito recente quem sabe se não passará por aqui alguém que saiba de algo? 
Caso possam, divulguem a informação para com os vossos conhecidos e amigos.
À família e amigos desejo que a encontrem o mais rápido possível e de boa saúde.

sábado, 7 de dezembro de 2013

De pessoas excepcionais...



Esta foi sempre uma das citações que mais me tocou. Sem conhecimento somos somente mais um rebanho a seguir um pastor, sem noção do que nos rodeia, sem noção dos perigos ou das alternativas. 
O mundo perdeu um grande homem mas fica a esperança que o seu percurso sirva de inspiração.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tecnologias

É só a mim que me assusta o facto de as tecnologias estarem tão avançadas que até identificam a nossa localização (quase exacta)  sem darmos autorização para tal?

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Natal segundo as tradições.... mas quais?

Gosto do natal. Gosto especialmente da época pré-natal em que vamos repescar as tralhas antigas ao sótão, aquelas que têm décadas de uso, que tem marcas da vida e das épocas partilhadas; quando  preparamos os enfeites e nos juntamos em família para enfeitar a árvore; quando vamos apanhar musgo nos bosques e, depois, nos juntámos para preparar o presépio (que tem que incluir sempre um riacho a correr).
Adorava quando acendíamos as velas do Adventskranz e começávamos a sentir que o natal estava a chegar, tudo girava em torno da preparação, da partilha, da expectativa.
Eu adorava os docinhos, as mandarinas, as bolachinhas de gengibre e canela que nos eram dadas pelo "Pai Natal" e o "Schmutzli". No fundo, até do medo inerente a esta última figura eu tenho saudades mas, no fundo, bem no fundo, eu sempre amarei mais esta época, a da ânsia e expectativa, do que o dia de natal em si.


(fonte da imagem 1 e 2)


Este fim-de-semana vou reviver (quase) todo o meu natal de infância...e já lhe sinto o gosto.
Sabe bem.
Sabe bem porque me sabe a infância e sabe bem porque estamos a criar novas tradições familiares.

À procura de trabalho

Eu sou (para infelicidade minha) mais uma nas estatísticas dos desempregados deste país. Desde há quase meio ano que me tenho "virado e desvirado" à procura de trabalho sem grande sucesso.
Por isso, hoje ao receber um papel pelo qual esperei mais de 2 meses, fiquei muito feliz porque vou poder tratar finalmente de alguns assuntos pendentes. Se tudo correr bem, pode até ser um factor impulsionador para arranjar trabalho... quiçá?

Os projectos

Na vida fazem-se projectos: desde os mais elaborados para os quais trabalhamos anos a fio para conseguir alcançar os resultados pretendidos, até estes que começam por impulso, o impulso e a necessidade da escrita.
Olá mundo dos blogs, esta sou eu, a D.