segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ambiguidades


Se por um lado as saudades são IMENSAS, por outro lado, estou a adorar este tempo sozinha.

 O que faz uma mãe depois de 5 anos a estar constantemente acompanhada ou ocupada quando fica livre e desimpedida para fazer tudo o que quer???? Dorme. Pois claro :D
 Acho que nunca dormi tanto em toda a minha vida. Logo eu que não conseguia dormir durante o dia antes de ter um filho, agora "aterro" em qualquer esquina a qualquer hora do dia. Estou oficialmente a ter umas férias de son(h)o!!


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Os meus homens vão viajar


É necessário tratar do seguro para o B. ir com o pai. É o R. que está a tratar de tudo sozinho. Está a tratar de tudo para levar o nosso filho para fora de Portugal. A empresa telefona-lhe umas quantas vezes a pedir informações, a seguradora também já lhe telefonou para confirmar dados, etc.  Para mim não há nenhum contacto, nenhuma chamada, nenhum pedido de autorização. Nada.

É de mim ou é relativamente fácil raptar uma criança (menor) de Portugal?

Conversas do Mundial



(pessoas comentam os jogos e os jogadores)

"Mamã a França está quase cheia de cromos "


*Ele referia-se à caderneta de cromos do mundial, já eu demorei um bocado a chegar lá porque entretanto estava a partir-me a rir com ele a olhar de soslaio para mim. Sabem aquela cara que só as crianças conseguem fazer e que vocês sabem que eles pensam que nós estamos a ser maluquinhos e inconvenientes mas são demasiado bem-educados para nos chamar de parvinhos? Pois... foi essa cara que ele fez! 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Dieta milagrosa

Ficar com o filho doente durante uma semana seguida, noites mal dormidas, mal ter tempo (e vontade) para comer. Qual é o resultado? A balança acusa um défice de 1 kg.

Há sempre um lado positivo!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

domingo, 22 de junho de 2014

Mais do mesmo...


 Hoje foram precisas 5 horas para conseguir baixar a febre do B. dos 39,9 até aos 37,5. Cinco horas. 

Os picos de febre assim assustam-me.

 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Os pais nem sempre têm razão


O meu irmão está prestes a fazer 18 anitos, está a acabar o 12º ano,  não tem perspectivas de futuro cá, não quer seguir o ensino tradicional, logo, ele decidiu que queria emigrar para poupar o dinheiro para depois poder investir na carreira que pretende ter.
Ora eu achei que ele estava a ser bastante maduro ao pensar na vida desta forma e fiquei muito feliz por o ver a tomar estas decisões, por ver que ele não iria desistir, nem se iria acomodar (na casa dos pais, perto dos amigos etc), por o ver a ter cabeça e um plano bem delineado.

Só que nem tudo são rosas e há coisas que nenhum de nós previu:

Quando o P. (meu irmão) me contou que o nosso pai lhe tinha dito que não o ajudava a emigrar vi essa atitude dele como uma grande injustiça (eu não sei se já vos disse mas eu tenho um grande defeito, que já me trouxe sérios problemas muitas vezes, eu não consigo ver injustiças e ficar indiferente, mesmo que nada tenham a ver comigo). Ora aqui estava em causa o futuro do meu irmão e era logo o meu pai, nosso pai, que ajudou provavelmente uma dezena de pessoas a emigrar, que os levou com ele para que não passassem pelas ruas da amargura como ele passou quando emigrou pela primeira vez, que se tinha disponibilizado a arranjar trabalho lá para o R., que era tão a favor da emigração e agora vedava o acesso ao meu irmão?!

Disse ao P. que o ajudaria como poderia mas que também iria falar com o nosso pai.

Na nossa primeira conversa (há uns 3 meses atrás) perguntei-lhe directamente porque é que ele não queria que o P. emigrasse. Resposta: "o que vai ele fazer para lá?!". Fiquei incrédula.  A pergunta que mais adequada seria "o que vai ele vai  fazer AQUI?!"
 Vai receber o ordenado mínimo (ou até menos), não vai conseguir poupar para o que quer ou irá demorar provavelmente 3 ou 5 vezes mais para conseguir o mesmo . Iria ficar a ver os anos a passar e sem ter o dinheiro para o que pretende, não teria perspectivas de evolução de carreira, de sequer ter uma carreira, iria passar a vida a "contar" tostões e a ser dependente de dos nossos pais. Como iria ele construir um futuro cá?
Não interessava nada o que eu dizia, ele simplesmente não me dava razão.*

Este assunto tem sido debatido até à exaustão com ele nos últimos 3 meses mas este domingo passado estava o meu pai a falar com um tio meu: "Ele vai emigrar. Afinal o que é que ele fica a fazer AQUI?!"

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*Eu entendo o meu pai. A filha saiu de casa aos 18 e agora o filho vai pelo mesmo caminho. Ele gosta de nós. Muito. Fez imenso por nós mas agora vê o meu irmão mais que um filho, vê um amigo e está a tentar reviver a adolescência dele através do meu irmão. E agora o P. quer sair de casa, emigrar para bem longe e ele sente que está a ficar para trás. Mas não é isso que está a acontecer, nem o que irá acontecer.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Demasiado ocupada

Sem tempo, sem fôlego, sem nada. ADORO!!!

Andava desesperada por esta ocupação. Não é remunerada (isso era bom demais) mas é algo apaixonante que me deixa sem tempo livre para quase nada. Adoro, adoro, adoro. Nem sei à quanto tempo desejava estar tão ocupada, ainda por cima por uma boa causa.

Já disse que adoro??

Um até já  :D

domingo, 8 de junho de 2014

Reacções

Do nada ouves o ESTRONDO e só tens tempo de ver um carro a vir na tua direcção. Agarras no teu filho nem-sabes-bem-como, puxa-lo para cima (se aquilo te acertar é bom que só te acerte em ti!) e corres como se não houvesse amanhã.

No final tens as pernas bambas e vês um carro que ficou em cima do passeio, basicamente no local onde tu ias descansada da vida com o teu filho. Por detrás está um marido - o teu - atónito com o que acabou de acontecer.

E hoje, pessoas, foi isto.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O Brioche




Esteticamente está feio. Parece um bolo mal feito. Mas o sabor é de bollycao/manhãzitos e o B. adorou.

Para a próxima:
Colocar menos água ou mais farinha para conseguir formar bolas pequeninas;
Cortar as pepitas de chocolate de forma mais homogénea (umas derreteram totalmente quando a massa começou a aquecer outras ficaram demasiado grandes)
Cozinhar no formo "bom" a ver se coze por todo ao mesmo tempo (ficou demasiado queimado por fora);


Balanço: Foi, de todas as receitas que experimentei, o único que soube a pão de leite e que deixou o B. feliz.

(obrigada pelas dicas :) )

To me






Happy birthday to me!!



terça-feira, 3 de junho de 2014

Promessa






Se há coisas que para mim são "sagradas" são as promessas. É daquelas coisas que ficaram comigo desde miúda. Perdi a conta às vezes que a minha mãe as quebrou, assim como, às vezes que fiquei desiludida por isso mesmo. Lembro-me bem do dia em que o meu pai me disse "as promessas são para cumprir e tens todo o direito de as cobrar". Nunca me esqueci, já lhe cobrei a ele e elas foram cumpridas, já cobrei muitas e já cumpri outras tantas. Hoje quando prometo uma coisa é para cumprir. É sagrado. Principalmente quando prometo algo a uma criança.

Posto isto, ando doida à procura duma receita para fazer pães brioche para o B. (sem leite ou para substituir com leite de soja) que fique em condições e outra para gelados cremosos. O "problema" é que ainda não encontrei nenhuma receita de pão de leite que saísse bem, nem encontrei substituto para o leite condensado.
Alguém?? Preciso de sugestões. Tenho uma promessa para cumprir!!