sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo

Este ano, num trabalho de grupo, uma rapariga estava sempre a comparar o que nós fazíamos ou queríamos fazer com um outro grupo. Era o "ai mas eles estão a fazer A", "mas não era melhor fazermos B porque é o que eles vão fazer"... e por aí fora.

Chegou a um dia em que eu assistia enquanto elas trabalhavam para uma outra cadeira (eu fiz trabalhos com várias pessoas), as outras raparigas argumentavam que  não fazia sentido usar o que ela queria e vem ela e diz outra vez "mas eles (o tal grupo) estão a usar!"

E foi quando eu lhe disse "por acaso não estamos" e foi também quando percebi que ela dizia aquilo, não só por andar a tentar imitar e fazer exatamente o mesmo que o tal grupo, mas também quando não tinha argumentos para levar a dela avante.

A reacção dela? Olhou para mim, fez uma expressão estranha (acho que foi porque foi apanhada): "ah... pois... tu fazes esse trabalho com eles, não é?".
- É.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Um dia vou querer lembrar-me disto

Hoje o dia correu mal à minha criança. 
Ora os 2 amigos das brincadeiras não o deixaram ser o Mate (dos Cars) porque um deles queria mas só quis depois do B dizer. A criança sugere outra brincadeira, o Homem Aranha, mas não o deixam ser dizendo-lhe que ele tinha que ser o mau. Ele diz que  faz de mau se, a seguir, puder ser o Homem Aranha, os miúdos lá lhe dizem que não, que ele tem que ser sempre o mau.

Pois e o que faz ele?
Sugere uma outra brincadeira: "escondidinhas".
E o que fazem eles?
- Pois sim, está bem mas és tu a contar.

Ora a minha criança disse que sim. Contou. Deixou-os esconderem-se e depois... foi brincar com uma outra menina e disse-lhe "enganei-os!"

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Hospitais e coisas afins

Telefonei hoje para o hospital de onde nunca mais chega uma carta com marcação de consulta para o Otorrino.

Fiquei a saber que:

a) O pedido só entrou no sistema em Julho/2014 (deve ter-se perdido pela net, uma vez que eu vi a minha médica de família a fazer o pedido e a colocá-lo no sistema mesmo à minha frente).

b) Oficialmente estamos há espera há 6 meses.

c) Em principio lá para março é que a consulta irá ser marcada (em principio).




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Eu, a gripe e o meu organismo

Antes de ter entrado em fase de gripe tinha começado a fazer dieta e andava a pesar-me todos os dias (eu sei que não se deve), ora no fim-de-semana em que excelso pai teve cá em casa fez muitas coisas boas (e que engordam para xuxu). Ora o meu querido pai fez-me:
- Chá de limão carregado de mel e obrigou-me a bebê-lo todo (umas 5/6 vezes ao longo do fim-de-semana)
- Fez um bolo enorme de chocolate para o meu filho (e obrigou-me a comer 1/4 durante o fim-de-semana)
- Fez sopa com massa, batata, arroz e carne, fora os restantes ingredientes e deu-me aquilo em 3 refeições
- Fez um assado de vitela e encheu-me o prato com o dito (batatas e arroz com fartura)

Ora eu não andava com fome, facto, mas o meu pai não quer saber e se eu lhe falasse em dieta acho que me batia (quando estamos doentes a dieta tem que ir ao ar) e o senhor meu pai não aceita não como resposta quando nós estamos doentes: é para comer e ponto final.

[Quero só relembrar que eu só me levantava para comer e tornava a deitar.]

Querem saber qual foi o resultado disso (que eu pesei-me assim que me assolou ao espirito as possíveis consequências do regabofe)?!

Pois que eu emagreci 3kgs nesse fim-de-semana. Só nesse fim-de-semana e entretanto o meu peso está estável.
Alguém me explica isto?!

Um dia vou querer lembrar-me

(Conversa entre pai e filho)

R: Já tens namorada?
B: Sim. Duas!
R: Duas? Mas só devias namorar com 1 menina de cada vez...
B (indignado): E se uma delas morrer???

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ironias da vida

Na 6ª-feira à noite estava a falar com o R. e dizia-lhe que não percebia como é que alguém poderia comparar as dores de ouvidos à dor de parto (estava-me a doer bastante os ouvidos). Disse-lhe eu que "ok. dói muito mas não é tanto".

Umas horas depois, depois de enfardar com o ben-u-ron e brufen e passar a noite toda com dores horríveis, cada vez mais extremas lá tive que telefonar ao meu pai quase de madrugada (a chorar de dores) enquanto lhe pedia para vir cuidar do meu filho porque eu estava incapaz de o fazer (é que estávamos os dois com gripe e febre).

Não me considero particularmente picuinhas com as dores e, sinceramente, a última vez que lembro de ter estado com tantas dores foi efectivamente quando fui ter o meu filho.

Quando era miúda ter dores de ouvidos era o meu "pão de todas as gripes", depois enquanto adulta as dores de ouvidos foram sendo mais escassas e só as dores de garganta são um mal habitual. Não me lembrava o que era ter dores de ouvidos "a sério", nem tinha medicação própria para combater o problema. Agora já me lembro. Nunca mais na vida "gozo" com a comparação.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Em Paris

Vive e trabalha o meu primo (jornalista), mulher (jornalista) e filha de meses. Vivem 3 primos directos, 4 de segundo grau.

Eles estão bem mas isto é uma merda (e desculpem-me lá o termo mas é).
Não sabermos o que podemos encontrar quando saímos à rua é uma merda, não podermos ter opiniões é uma merda. Não saber aceitar umas caricaturas é uma merda e vir para a Europa, viver (muitas vezes) à custa dos estados europeus, ser aceite e ter a possibilidade de manter a sua identidade religiosa e cultura, no entanto, achar-se no direito de menosprezar a dos outros, achar-se no direito de obrigar os outros a seguir os ideais alheios, num país que não é o vosso é somente uma coisa: racismo! E se eu não gosto de ver o racismo praticado contra os emigrantes lamento mas acho exatamente o mesmo - nojento - quando esse racismo provém dos indivíduos alheios ao país para com o país que os acolhe.

Mandar-vos-ia para um belo sitio com um grande vontade, no entanto, neste momento só me apetece dizer: Não gostam da Europa? Não gostam de ideais europeus? Não gostam da liberdade de expressão??? Ide para a vossa terra, voltai para as condições que tinham se eram tão boas e se é tudo tão bom, voltem! Ide para lá ser extremistas, xenófobos e racistas! Alguém vos obriga a ficar? Mas ficando, era bom que alguém lhes fizesse ver que não estão acima da lei, que nenhuma lei se vergará para eles e que, ficando cá, os direitos serão tantos quantos os deveres e qualquer desrespeito deveria ser punido com a expulsão do país. Ponto. E, sendo feitas estas leis, já são feitas demasiado tarde.
(E, para ser mesmo ideal era que eles não tivessem o direito de fazer isto em lado nenhum, infelizmente, ainda vão tendo em muitos países).

Meus caros, não sejamos burros, pensam que os emigrantes (sejam eles quais forem) são bem tratados quando vão para os países alheios e não respeitam a cultura, a religião, os costumes? Não são. São convidados a sair. A Suiça prova-o com deportações perante emigrantes que não queiram trabalhar, com leis que não beneficiam os malandros e deportando emigrantes que cometam crimes graves. No entanto, estes grupos em particular tem vindo a conseguir que sejam alteradas leis (só em Inglaterra alteraram-se umas quantas), têm-se imiscuído na Europa, desprezam quem não segue os seus ideais e vão diariamente fazendo pressão em todos os outros, os que são de cá. Se a Europa, em vez de fazer vista grossa e alterar várias leis para dar direitos a quem não quer deveres, os obrigasse a respeitar os de cá talvez, só talvez, estas coisas, estes crimes não se estivessem a tornar assim tão comuns.

Hoje soube-se isto porque foi "extremo" mas há assassinatos e repressões constantes a quem não é ou não segue as ideologias destes extremistas.
Quem conhece pessoas em França e Inglaterra poderá comprovar que há locais onde não podem ir mulheres/raparigas sozinhas. Por exemplo, em Paris há ruas onde nenhuma rapariga se atreve a ir de dia, a menos que esteja acompanhada. Há bairros inteiros "fechados" onde quem não for muçulmano não será bem tratado. Há grupos que se juntam e violam raparigas que não usam a burka. Pois. Chamam p*** e outras coisas bonitas mesmo quando elas estão com roupa "largas", com calças de ganga mais justas e t-shirt as miúdas já nem se atrevem a passar perto desses locais... e dizem que essas mulheres querem que eles as violem (pois...! Então não...!). São vitimas de repressão, bullying, intimação pelo simples facto de não serem como eles.  Há relatos de estes grupos extremistas se meterem no metro em França, à noite, procurando vítimas para atacar. Pois, procuram os problemas, literalmente!
Há, neste momento em França, pelo menos um português, em coma, sem perspectiva de voltar a acordar bem (nunca voltará a ficar bem, nunca mais voltará a ser a pessoa que sempre foi) porque, numa saída à noite no metro em Paris, defendeu uma rapariga dum grupo destes - bateram-lhe quase até à morte. Eu conhecia-o. Quantos terão já morrido nas mãos destes extremistas e quantas histórias não ficam perdidas sem que ninguém as conte?
Na Suécia foram banidas as bandeiras SUECAS das escolas porque a bandeira era "ofensiva para alguns grupos" - mas viver na Suécia já não é ofensivo? Conviver com suecos? Viver com os direitos do país não é ofensivo para "esses grupos".

Sinceramente, para mim, estas pessoas, estes extremistas ou aprendem a ser gente ou podem ir ser animais para outros lado. Aprendam a respeitar os outros como os europeus vos têm respeitado. Pelo menos até agora. Se têm o direito de se tapar, os europeus têm o direito ao nudismo se lhes apetecer sem serem sujeitos ao vosso racismo e intolerância. Qualquer pessoa deveria ter o direito de se vestir como quer, de ter opinião, de ser ateu ou pertencer a qualquer religião sem ter medo de morrer por isso.


"A minha liberdade termina quando começa a do outro".
Ponto.
Gostam? Muito bem, totalmente bem-vindos.
Não gostam? Ide embora!
"

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O ano começa com limpeza...

...da alma, do corpo e das prateleiras.

Não tenho muitas resoluções para 2015 mas algumas são:

1) Perder, pelo menos 8 quilos. São os 3 que ganhei desde a entrada para o mestrado, os 2 do natal (coisa maravilhosa) e os outros 3 são aqueles que acumulei desde o ano passado e não me consegui livrar deles! Estou oficialmente acima do meu peso recomendado, com o IMC acima do peso recomendado e a dar-me cabo da paciência. Estou a pesar quase tanto como na gravidez e isso não pode ser. Não sei como ainda entro nas minhas calças e roupa habitual!
 [Este ponto é capaz de ser particularmente difícil uma vez que passei o semestre todo a almoçar sopa e salada e a "coisa" manteve-se numa subida a pique, agora que tenho mais dois exames pela frente ainda estou para ver se o meu organismo me ajuda a perder peso... eu cá tenho sérias dúvidas. Os 2kg do natal são culpa minha, obviamente, que prevariquei nas doçarias em vez de me abster totalmente das mesmas]

2) Limpar a alma. Isto é um trabalho contínuo. Fujo das pessoas falsas, das pessoas maldosas ou daquelas que me parecem como tal. Depois de se mostrarem falsos uma vez, para comigo ou para supostos amigos seus, eu corto o laço e as relações, evito estar ou falar com essas pessoas. Detesto sonsos, falsos ou hipócritas. Se não me agradam não faço frete, nem quero. Sejam familiares ou novos conhecidos. Os "amigos" que tinha assim já se foram há muito (pelo menos, acredito que sim)

3) Das prateleiras: Tinha demasiada tralha em casa. Hábitos adquiridos de outros tempos, coisas que só cá estavam porque sim, sem qualquer função ou possibilidade de voltarem a ser usados e que não traziam qualquer mais-valia.  Ano novo, vida nova. Separei roupa, alguns livros e tralha. Coloquei no OLX algumas coisas, doei outras tantas e o que restou foi para a reciclagem.


Para além destes objectivos tenho outros, básicos mas essenciais: saúde, conseguir cumprir objectivos, ser feliz, ter dinheiro suficiente para viver, etc.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

2015


O que um ano de vida faz...
Há um ano atrás, o final do outro ano, foi péssimo. Desejava muitas coisas para o ano 2014 e claro que nem todas se concretizaram. O que mais "mossa" me fez foi realmente não ter conseguido trabalho, não verdadeiramente. De resto, houve alguns momentos maus mas sem muitos dramas. Mas, em termos gerais, 2014 foi dos melhores anos da minha vida. Não por nada em particular mas porque, somando todas as "pequenas" coisas boas que me aconteceram foram, sem dúvida, muito superiores às más. Entrar no curso que queria foi a cereja no topo do bolo!


Feliz 2015 para vocês! 
Desejo-vos um excelente ano!



(sim, eu tenho uma ligeira panca pelos minions)