terça-feira, 27 de maio de 2014

O meu smartphone deu que falar


Já vos falei que tenho algumas pessoas que me circundam na vida que têm sempre muitos palpites a dar sobre tudo.
Ora se por norma os comentários se prendem com o facto de eu ser demasiado poupada, sumítica e outros atributos "bonitos" desta vez foram contar aos meus sogros que eu tenho um telemóvel que custa uma fortuna, que nem trabalho e me ando a aproveitar do R....




Pois que a verdade é que o meu telemóvel CÁ, no nosso país, custa uma pequena fortuna, custa tanto que jamais me passaria pela cabeça dar o valor que ele custa CÁ, custa mais que o ordenado mínimo e mesmo que eu trabalhasse jamais daria esse dinheiro por um telemóvel. Acho que é demasiado por um telemóvel. (E também não foi roubado)

As pessoas em vez de tirarem as histórias pela metade, se fossem mais directas talvez eu lhes pudesse ter explicado que o meu telemóvel me foi oferecido e quem mo ofereceu não é rico (nem parvo) para dar o dinheiro que pedem por eles cá.
Mas a pessoa que mo ofereceu, que é meu tio, é emigrante e , caso não saibam, lá fora quem está fidelizado a uma rede (pelo menos na Suiça) pode ir trocando de telefone de X em X tempo, dando somente 1 CHFr (uns 80 cent.) pelo equipamento em si. O meu pai já fazia isto há mais de 15 anos e continua exactamente o mesmo sistema: temos uns X meses de fidelização e dentro desse tempo temos acesso a um determinado nº de aparelhos (dependendo das redes pode ter-se acesso a um ou a vários, pode também dar-se mais algum dinheiro -muito menos do que o que pedem cá - e ter acesso a outros aparelhos).
Ora o meu tio achou que o meu telemóvel antigo estava num estado deplorável e que eu precisava de um novo, vai daí que me ofereceu um. E eu aceitei porque sei que ele não deu muito por ele porque se tivesse dado a pequena fortuna que pedem por eles cá eu jamais conseguiria aceitar.
E, se me tivessem perguntado, era desnecessário tanta confusão na minha vida... mas não, é mais bonito andar a meter veneno.
O pior disto tudo é que são pessoas que, quer queira quer não, tenho que suportar.

2 comentários:

  1. Deixa lá, pessoas invejosas vai haver sempre. A mim já me arranjaram um filho, só porque o miudo perdeu-se e foi ter a minha casa e eu depois fui leva-lo a mãe. Quando passei na vizinha ela insinou que era meu filho. O miudo já tinha 5 anos por isso devia ter andado a esconde-lo do mundo.

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    1. Essa do filho supera qualquer coisa!

      Eu nem sei se será inveja ou simplesmente o prazer de falar da vida dos outros, principalmente se for falar mal. A "sorte" é que neste caso os meus sogros viram-me a receber (e já foi no natal, por isso as intrigas já vêm tarde) senão ainda arranjava mais um problema.

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