Seria suposto encontrar pessoas com grande maturidade... mas alguns parecem criancinhas.
Acho que nunca me conseguirei dar bem com pessoas que gozam com características físicas dos outros. Não sei... é daqueles "turn offs". Eles criticam o aspecto físico dos outros e eu, de imediato, penso que fosse eu mais gorda/feia/magra/baixa/alta/bonita e já não se quereriam dar comigo... pois que quem não se quer dar com pessoas que discriminam assim sou eu. Pronto.
Pelo menos teve a decência de deixar a pessoa com excesso de peso passar antes de sair com comentários como "ele tinha mais mamas que eu"... Não estamos na primária mas pareceu e eu senti-me verdadeiramente envergonhada por aquela pessoa que disse aquilo se encontrar ao meu lado e me ter parecido tão normal até aquele momento. Principalmente porque os comentários se prolongaram durante um tempo considerável e foram completamente despropositados e maldosos.
Hajam mais pessoas como tu. Eu não gosto quando os outros se prendem nesse tipo de observações, mas parece ser aceitável criticar o aspecto dos outros dessa maneira. Recentemente chamaram-me de gorda nas minhas costas, mas com maldade, malícia. Isso não me ofende porque o que vejo é a "feieza" da pessoa que emite esse tipo de comentários. Eu sou algo distraída para as fisionomias. Muitas vezes não reparo em coisa para os outros obvias. Demoro tempo para essas coisas e prefiro tratar todos por igual e com respeito. (o que me é fácil mas nem por isso me traz "bons frutos" que isso de se ser "certinho" na prática não é como se pinta)
ResponderEliminarOlá Portuguesinha, bem vinda.
EliminarInfelizmente parece até, por vezes, uma forma de quebrar gelo entre as pessoas é desatarem a falar mal de outras. Não gosto.
Se ouviste chamar-te isso ainda é uma maior falta de respeito porque nem tiveram a decência de moderar o tom de voz e fazem-no mesmo para magoar. Faz-me lembrar as criancinhas quando estão na idade da estupidez ou até o bullying. Fico feliz que consigas ignorar e que não fiques ofendida é realmente bom que não dês importância a quem não a merece. Mas acredito que magoe sempre só que demonstrar é pior.
Infelizmente também ouvi de tudo enquanto crescia (já fui bem gordinha e também usava óculos), por isso, já ouvi de tudo também mas, apesar de agora não ser, não quer dizer que ache bem ou que compactue com isso. Não gosto e o tipo de pessoas que o fazem acabam por me afastar pois não me consigo identificar com elas, de todo. São pessoas cujas conversas acabam quase sempre por ir ter à conversa do "falar mal" seja do que for e quando encontram uma vitima é sempre a cascar-lhe. Pior mesmo só quando vejo que o alvo muda consoante a companhia aí tenho a certeza que " nas costas dos outros vejo as minhas".
É que as pessoas até têm o direito de não gostar de alguém mas convém que seja por motivos e isso de gozar com qualquer um, porque "sim" parece-me muito infantil e de "pessoinhas" que não merecem grande consideração.
Aliás o tipo de maturidade da pessoa que fez o que relatei notou-se quando alguém lhe disse para ela se calar e a argumentação da dita foi "mas eu até esperei que ele passasse para não ouvir" -porque "ele não ouvir" justifica e autoriza-a a gozar tanto com ele. Enfim.
Sábias palavras as tuas. Estás certíssima. Admiro essa postura de «descriminar» as «pessoinhas» e as colocar logo de parte. Acho que vou começar a ser assim, radical, cortar logo pela raiz. A maioria,das pessoas mesmo incomodada com quem faz essas observações não quebra relações porque, como bem dizes, tornou-se um comportamento corriqueiro na sociedade e o que se vê ainda por cima é que isso une em grupos certas pessoas. Criticar gratuitamente alguém é um "quebra-gelo" social, falar mal do alheio une as pessoas!!
EliminarQuando comecei num emprego novo relacionei-me com todos mas inicialmente com outras colegas que também estavam a começar. Uma delas com dificuldades de adaptação e que eu sempre ajudei, começou de imediato a falar mal de toda a gente. Era durante o trabalho, era a hora de almoço inteirinha, bem tentei mudar de assunto mas ela não deixava, só queria falar do mesmo, falar mal e ofensivamente desta e daquela, com termos ordinários, chamando-lhes nomes feios, dizendo palavrões e fazendo comentários incontornavelmente racistas. Estava obcecada. Doente.
Olha, posso dizer que hoje não lhe falo. Mas infelizmente tenho-a à "perna". É que esta «pessoinha», como bem dizes, não gostava que lhe fizessem certas coisas mas gostava muito de as fazer. Como dar ordens e se julgar mais que os outros, por exemplo. Tudo o que ela acusava os outros de praticar ela repetiu, e nem esperou muito tempo. Hoje faz-me bullyng. Está sempre a virar-se para o lado para falar mal do que eu estiver a fazer. Procura fazer a cabeça de outras pessoas. Aliás, ela, que era tolerada mas não estava inserida em nenhum grupo, até porque estava sempre mal encarada e irritada, mudou de atitude graças a mim. Porque foi graças a esta sua necessidade de maldizer-me que foi procurar aliados. E ao encontrá-los, acabou integrada num grupo. Até então não o tinha conseguido, pelo que aqui está a prova do poder da maledicência e do seu papel integral nos relacionamentos sociais.
Agora que se sente "aceite", e que para ela existem os que estão do "lado dela" o lado correcto, ou do "meu lado", disfarça o seu mau humor e as suas "trombas" deram lugar a um riso fabricado (que aos meus ouvidos assemelha-se ao de uma bruxa de um desenho animado) e passou a fazer piadas e a rir-se de tudo o que nem sequer tem piada. Mas continua maliciosa e maldizente. Só que entre sorrisos e risos fabricados. Vou poupar-te os detalhes senão o texto não tinha fim mas o mais surpreendente nesta história é que esta colega não é uma jovem. Está a poucos anos de completar 60 anos de idade. E faz bullyng.
Cada vez mais percebo que estou correta em não olhar para o factor idade. Tanto se pode encontrar uma criança com maturidade como um velho sem nenhuma. E a boa educação também não tem idade. Existem adolescentes muito mais bem educados e decentes, de maior valor humano do que aquela pré-sexagenária.
Bjs
Eu antes também não cortava logo mas apercebi-me que, a longo prazo, é mais benéfico para mim fazê-lo do que iludir-me e depois passar por desilusões e por "traições" como as que relatas da tua colega (para mim virar costas a quem nos ajudou é traição). E depois, perder tempo com pessoas que são assim faz com que não tenhamos tempo de conhecer quem realmente seria interessante conhecer.
EliminarEu não corto totalmente: Digo bom dia, boa tarde...aliás isso digo a toda a gente mas evito estar muito tempo perto de pessoas assim. Durante uns tempos não o fazia, até cheguei a virar a cara a uma pessoa que me fez muito mal e me quis cumprimentar quando nos encontramos... mas rapidamente percebi que esse tipo de atitudes fazia com que as pessoas que estavam comigo se afastassem de mim pois, para quem não conhece a situação parece simplesmente má educação e somos julgados por isso mesmo.
Desde então passei ao oposto: com pessoas assim sou extremamente bem educada, formal, distante... sou completamente impessoal mas tento nunca ser mal-educada. Quem me conhece sabe que só sou assim para quem realmente detesto, quem não conhece acha-me fria e distante mas não tira grandes ilações da situação em si.
Mas evito essas pessoas o máximo que posso: evito ter que fazer trabalho com elas, de estar com esse tipo de pessoas em situações sociais e por aí além. Mas há espaços formais onde temos que estar juntos e aí sou apologista das regras da boa educação. Quando as conversas me incomodam muito saio da beira desse tipo de pessoas ou tento fazer cara neutra [nessa parte acho que ainda falho bastante].
Sou a favor da teoria de não dar "armas ao inimigo" :D até porque pessoas assim tendem a ser extremamente manipuladoras e com isso já percebi que não dá para lidar de forma directa. Quanto mais directos somos mais nos enterramos [pelo menos comigo era assim].
Acho que essas pessoas tem alguma disfunção porque precisam de minimizar alguém para se sentirem bem.
ResponderEliminarEu quero acreditar que sim, que não é pura maldade mas às vezes nem sei.
EliminarPior mesmo é que está a tirar um curso em que pressupõe a aceitação dos outros sem este tipo de descriminações.... e já não é a primeira vez que me deparo com pessoas nesta área e me pergunto seriamente o que raio estão ali a fazer porque não me parecem ter qualquer vocação para a área em questão.
O ideal seria chamar-lhes de imediato a atenção para essa contradição, ao invés de deixar passar. De uma forma geral, acho que a humanidade está a «perder-se» por isso. A frontalidade hoje em dia já não é aceite e vista como uma crítica para melhoramento, mas um ataque. E as pessoas quando escutam uma observação que as pode ajudar adoptam uma postura de ataque, agindo como aqueles dois macaquinhos que tapam os olhos e os ouvidos, mas nunca a boca. E mais valia fazerem o contrário. Calar, escutar e ver. Reflectir e ponderar.
EliminarEste tipo de pessoas são aquele tipo de pessoas que, mesmo sendo confrontados com a realidade, arranjam sempre desculpas para as coisas. Por norma dizem "eu quero seguir o caminho da investigação" como se seguir investigação significasse que já não precisam de ter tacto.
EliminarEu sou a favor da frontalidade e do diálogo directo mas acho que devemos ter muito cuidado com as pessoas manipuladores que são capazes de distorcer tudo e nos deixar muito mal vistos à conta de tentarmos resolver as coisas directamente.