terça-feira, 30 de setembro de 2014

"Já tenho"

Não sei se o mal é geral mas por aqui o "assédio" de marcas, companhias, seguradoras e bancos é uma coisa demasiado frequente. Depois há o problema de não os podermos ignorar ou até virar as costas por ser falta de educação e dizer-lhes um "não, obrigada" não funciona.

Um dia destes ouvi um senhor responder à menina do Barclays um "já tive problemas com vocês e não quero mais" o R. adorou a ideia e tentou aplicá-la mas devemos ter algum letreiro na testa a pedir para sermos abordados porque, mesmo a tentar fugir (sim, é mesmo fugir) com essa desculpa, a mesma não surtiu o efeito desejado, é que depois de dizer isso, passamos à parte do interrogatório onde a pessoa tenta explicar-nos que com ela será diferente e que agora os sistema é outro. Blablablabla.

Em suma, vim hoje partilhar com vocês a melhor forma de despacharem essas pessoas, sem serem rudes, mal educados ou até tentarem passar por eles "de fininho" a ver se não vos topam. Sabem qual é a melhor forma?!  "Obrigada mas já tenho".

Posso-vos dizer que já tenho cartão em vários bancos, meia dúzia de seguros até para coisas que nem imaginava que podiam estar seguradas e outras tantas coisas que nem vos passa pela cabeça (nem pela minha). Tenho tudo! Acima de tudo tenho aquilo que realmente quero: o meu tempinho para gastar no que eu quero.

4 comentários:

  1. Já nos tempos da escola quando eu não queria fazer alguma coisa (como tirar fotos) o meu pai dizia-me para eu responder " a minha religião não permite" e acho que até pode funcionar com muita coisa mas se me perguntarem alguma coisa sobre a religião não vou saber responder. Por isso a que tenho usado actualmente é que não tenho idade/ não sou a responsável por isso (no caso dos telefones)

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    1. Adorei a de "a minha religião não me permite" então se tiver a ver com dinheiro/bancos vão ficar a pensar que devemos estar nalguma seita :D

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  2. Se a pessoa que a contactou a deixou passar com essa devia estar num dos seus bons dias. A VERDADE é que eles na maioria dos casos eles conseguem saber se a pessoa tem ou não conta com os seus bancos ou alguma vez teve. Estas empresas conseguem os contactos através da compra de dados. Dados que por vezes nem se imagina de onde vêm! Como fichas de candidatura a empregos. E se é dado o NIF eles têm a certeza absoluta, consultando a sua base de clientes, se a pessoa já é ou já fez parte da sua carteira de clientes.

    Por cá esse inconveniente já faz tempo que não acontece mas quando aconteceu também foi coisa para desejar arrancar os cabelos. E a pessoa do outro lado foi inconveniente e persistiu demasiado para quem escutou tanta vez que não ia aderir a nada, não queria e não precisava. Já numa outra ocasião a pessoa do outro lado até corrigiu uma ideia minha e apesar de eu dizer que a proposta parecia boa, não era algo que desejasse de momento. E a pessoa desligou o telefone como se quem ficasse a perder fosse eu, mas com educação. E essa sim, consideraria bom profissional, porque pareceu acreditar no produto e não perdeu tempo com quem já tinha decidido recusá-lo, mesmo o achando vantajoso. Soube deixar a dúvida no ar.

    http://gritaportugal.blogspot.pt/2013/04/telefonemas-de-vendas-agressivas.html

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    1. Olá Portuguesinha, nestes casos do "já tenho" tem sido de forma presencial e não por telefone. São daqueles "mini-stands" que aparecem nos shoppings, nas ruas, etc e quando me vão abordar eu digo "obrigada mas já tenho" :D
      Deu-me para isso porque recentemente passei mesmo ao lado dum assim da "minha" seguradora do carro e como resultou tão bem passei a reciclar para os outros. Até ver tem dado resultado.
      Por telefone a história é diferente e até já perdi a cabeça uma vez com uma pessoa porque mesmo depois de desligar a pessoa tornava-me a ligar de forma insistente. Chegou a um ponto em que tive de desligar o telefone para me parar de chatear. Esses são piores ainda e o pior mesmo é que me ligam para o telefone fixo quando eu só dei esse número aos meus pais e sogros. Logo, marcam números à sorte ou então foi a empresa que tem o nosso número que o facultou.

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