terça-feira, 25 de março de 2014

Depois de ler este post da milka dreams dei por mim a pensar que, apesar de nunca ter dito a ninguém que não conheça que "sou de confiança e podem confiar em mim", já:

- tive estranhos, em autocarros a passarem-me as suas cartas de tribunal,consultas e afins para decifrar o conteúdo;
- tive velhinhos (estranhos!!) a pousarem notas num banco ao meu lado e pedirem-me para ficar de olho no dinheiro (Isto aconteceu no Porto!!! oi?! e se eu agarrasse nele e fugisse?? como era?!);
- já tive estranhos (crianças!) a aceitarem vir comigo à procura do segurança por estarem perdidos [m*** pá, acabei de perceber que podia ter sido mal interpretada e ser acusada de rapto!];
- já tive estranhos (pessoas com convivência de poucas semanas) a desabafarem comigo sobre os seus problemas pessoais, tal como, o receio de estar grávida, de perder outra criança...;
- já tive pessoas estranhas (convivência de semanas) a desvendar-me pormenores da sua vida sexual e dos seus receios sobre DST´s e afins.

Aos velhinhos e às crianças dou o "desconto" da inocência e inconsequência, das outras situações não sei bem o que pensar... são desabafos de quase-estranhos, quase-conhecidos que ficaram comigo mas eu jamais teria confiado coisas tão pessoais a pessoas que mal conheço.

2 comentários:

  1. És uma pessoa com cara de confiável. É mesmo muito estranho quando pessoas que não conhecemos nos falam de assuntos tão íntimos como a vida sexual é que uma pessoa depois não sabe bem o que dizer.

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    1. Talvez ;) mas quem vê caras não vê corações e as pessoas deviam ter mais cuidado!
      Com as questões íntimas é muito constrangedor apesar de, provavelmente, algumas pessoas acharem que tenho que manter a confidencialidade devido à minha área... mas não tenho nenhum dever de manter conversas informais confidenciais. Se eu fosse do género de gostar de espalhar boatos/segredos estavam tramados...

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